quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Lição 20 - Como provocar debilidades no roque

                                                                
Prezados amigos, leitores desta página. É uma honra para mim fazer-lhes chegar estas lições, em contraposição ao egoísmo que se aferra em muitos mestres, que temem revelar os segredos de seu jogo porque lhe custou muito tempo de dedicação e estudo. São meus deveres e assim os entendo, como professor Universitário e Bolivariano desta grandiosa pátria, minha querida Venezuela. 
LIÇÃO 20 COMO PROVOCAR DEBILIDADES NO ROQUE
Vamos continuar com o tema das debilidades do roque, porém esta vez estudaremos outro tipo de partida, diferente da que vimos na lição anterior (Lição 18). 
Naquela lição as negras fizeram um fiancheto de rei, o que já é um germe de debilidade (pelo avanço do peão de g7 a g6), o que foi aproveitado pelo contrário, que ganhou em grande forma. A partida desta lição é de outro tipo: as brancas "PROVOCAM" O DEBILITAMENTO DO ROQUE CONTRÁRIO, para logo aproveitá-lo devidamente. E o fazem com uma idéia que se usa em 99% dos casos: COM AMEAÇAS DIRETAS AO ROQUE. Este tema é importante, e me detenho nele porque as idéias que agora veremos podem ser usadas em muitas partidas. 
Trata-se do encontro entre Andrés Steiner (irmão de Lajos Steiner) com essa glória do xadrez, Savielly Tartakower, no torneio de Budapest. Essa partida foi vencida por Steiner e isso só nos faz ver que Tartakower perdeu para um jogador evidentemente inferior a ele e terá sido por alguma. 
O grande mestre Polaco não era homem de cometer erros grosseiros, nem de fazer coisas raras, nem de "tirar-se" lances. Então, repito, se Tartakower perdeu, terá sido por "algo". Isso é o que veremos em seguida.
Defesa Francesa 
BRANCAS: A. STEINER 
NEGRAS: S. TARTAKOWER

1.e4 e6 
Já está estabelecida a Defesa Francesa. Esta linha de jogo é feita com a idéia de atrasar o peão do rei negro para logo poder jogar d5. Pessoalmente, não sou partidário desta defesa, não me agrada. E não me agrada por várias razões. Uma delas é que o negro encerra voluntariamente seu bispo de c8 por longo tempo, enquanto as brancas podem jogar (mais adiante) Bd3, atacando fortemente o ponto h7, onde estará rocado o rei negro.
A outra razão é que as negras devem se defender durante as primeiras "50 jogadas", e se a partida passa desse número de movimentos, então a posição é sólida. Porém assegurar que uma partida vai durar mais de 50 jogadas é uma temeridade, e estar 50 jogadas defendendo-se continuamente não é algo muito inteligente. 
Tartakower era amante desta defesa, porém, nesta partida, levou uma surpresa porque seu rival não seguiu com a jogada vulgar 2.d4, senão que fez outra que pressiona fortemente a casa d5, onde deve produzir-se a crise.

2.c4! d5 
Sem se perturbar, Tartakower segue com o normal, porém também o faz com lógica, porque em caso de produzir-se a troca de peões no centro (por exemplo 3.cxd5,exd5; 4.exd5 e Dxd5), as brancas deverão jogar a partida com seu peão em d5 isolado. Porém, o que Tartakower esperava não se produziu. O branco trazia uma arma debaixo da manga e em seguida a esgrimiu:

3.cxd5 exd5 4.Da4+! 
Diante deste desusado xeque, evidentemente não deve mover-se o rei, senão tapar. Como? pode ser na casa c6 ou em d7.

4...Bd7 
Se 4...Cc6 vem 5.exd5 Dxd5 6.Cc3 com bom desenvolvimento para o branco, que ganha um tempo enquanto ataca a dama. Se 4...c6 segue também 5.exd5 Dxd5 6.Cc3, ou seja, mais o menos o mesmo. Fazer 4...Cd7 seria muito ruim porque obstrui a ação de sua dama e de seu bispo e o branco ganha um peão. Se 4...Dd7 as brancas ganham um tempo com 5.Cc3 ( ou talvez 5.Dd4 Cc6 6.Dxd5) e se 5...Cc6 6.Cxd5. Tapando o xeque, com Bd7, o negro ataca a dama e, portanto, defende indiretamente seu peão de d5. Porém, aparentemente, o branco trazia estas variantes muito bem estudadas. Fez:

5.Db3 
Parece que entrega o peão de e4, porém não é assim porque o recupera em seguida e pode ganhar outro.

5...Bc6 
Se 5...dxe4 6.Bc4 com forte ataque sobre o peão de f7 e o de b7. Com a jogada 5....Bc6, as negras preferiram defender-se e ameaçam 6....dxe4, porém o branco não se assusta, já que esse peão não pode ser tomado devido a 7.Bc4, pressionando em f7 com xeque e destruindo o roque. Porém, como as negras poderiam defendê-lo com Ch6, as brancas cortam-lhe essa possibilidade jogando:

6.d4 Cf6 
Se 6...Ch6 viria 7.Bxh6 tirando a defesa do peão de f7. Se 6...dxe4 segue 7.Bc4 ao que se podia jogar unicamente: 7...De7 ( ou 7...Dd7 ) 8.d5 o bispo vai 8...Bd7 ( É muito melhor 8...Db4+ 9.Dxb4 Bxb4+ 10.Bd2 Bxd2+ 11.Cxd2 e subsiste a ameaça sobre o bispo negro e o peão de e4 avançado, que não se pode sustentar por que a: 11...Bd7 12.Cxe4 recuperando, com evidente vantagem de espaço para o branco, que também ganhou dois tempos, enquanto o negro tem uma única peça desenvolvida) 9.Dxb7 ameaçando a torre e o cavalo. 
Vejamos esta outra variante 6...dxe4 7.Bc4 e agora 7...Dd7 8.d5 Ba4 9.Dxb7 e a torre negra está perdida irremissivelmente. De tudo o que foi exposto podemos deduzir que não se pode tomar o peão branco de e4 e que a posição é ruim para o negro, dado que agora se ameaça com a jogada 7.e5, e chegamos à conclusão do que expus no início: NA DEFESA FRANCESA, O DESENVOLVIMENTO DO BISPO DAMA PARA AS NEGRAS É UM PROBLEMA. 
Para se desenvolver e atacar um pouco o peão do rei branco, Tartakower cometeu outro erro.

7.e5! 
Com isto se expulsa o cavalo dessa casa. Que importância tem? Que se tira do futuro roque negro sua defesa natural, que é um cavalo em f6. Essas debilidades decidem partidas, ainda que muitos jogadores (como agora Tartakower) suponha que isso não há de ser tão mau. 
Porém, aqui, a teoria e a prática se juntam para demonstrá-lo. Não seria bom levar esse cavalo para diante, porque a Ce4, vem f3 e não tem retirada satisfatória. Colocá-lo indefeso em g4 é mais ou menos o mesmo. Então:

7...Cfd7 
E agora. Que figura fazem essas peças amontoadas? Se antes a situação era ruim para o negro, agora é pior. Entretanto, o branco não pode tirar proveito imediato dessa posição porque não tem peças menores desenvolvidas. Não obstante, faz um movimento que indica claramente qual é sua idéia principal, atacar o possível roque curto das negras.

8.Dg3 f6? 
Tartakower já se sentiu molestado pela pressão do peão em e5 e tratou de destruí-lo. Porém, é evidente que essa jogada é ruim. E é ruim porque o avanço do peão de f7 a f6 deixa casas fracas e piora ainda mais o futuro roque negro.
Repetiremos o que dizia um "chusco": quando se esgotam as jogadas boas, há que lançar mão das más, porque QUANDO A POSIÇÃO É ASFIXIANTE, CHEGA UM MOMENTO EM QUE O JOGADOR SABE QUE UMA JOGADA É RUIM, PORÉM DEVE FAZÊ-LA; A POSIÇÃO O EXIGE. Como o peão de e5 do branco está bem defendido, continua desenvolvendo-se, sem se perturbar, e atacando a casa h7 do possível roque negro.

9.Bd3
EM QUASE TODAS AS PARTIDAS COM DEFESA FRANCESA O BISPO REI DAS BRANCAS VAI À CASA d3, PARA ATACAR O PONTO h7. As negras agora ganham um tempo com xeque:

9...Bb4+ 10.Cc3 
Desenvolve.

10...0-0 

É pior o remédio que a enfermidade. Há coisas que saltam à vista. Esse roque, sem o cavalo na casa f6 e com o peão de f7 adiantado a f6, é muito fraco. Há que atacá-lo imediatamente e, se for possível, provocar mais debilidades. Para isso, se começa pelo mais simples: ameaçar uma de suas casas indefesas como a h7.

11.Dh3 
"Aponta" para o peão de h7 e até ameaça "meter-se" por e6 com xeque. Que remédio há? Mover o peão a h6 ou a g6. Já veremos essa variante.

11...g6 
Se 11...h6? a dama se mete pelas casas brancas, com 12.De6+ Rh8 ( é ruim 12...Tf7 ) 13.Df5, montando o que eu chamo de "a máquina". Depois do que a situação é "de firma". E que figura fazem esses peões? 
Chegamos outra vez ao que dizíamos: A OBRIGAÇÃO FAZ COM QUE UM BOM JOGADOR FAÇA JOGADAS RUINS. Neste caso, não há (como na partida que vimos na lição anterior) um bispo em g7, por cuja razão as debilidades são maiores. Repetimos, e não me cansarei de repetir: PEÃO QUE SE AVANÇA DEIXA UMA OU MAIS CASAS FRACAS. 
Quais são as casas que ficaram positivamente fracas pelo avanço do peão de g7 a g6? As que esse peão vigiava: h6 e f6, que o contrário tratará de explorar, e para isso começará por aproveitar para colocar em jogo um bispo que, até agora não "trabalhava".

12.Bh6 
As duas casas fracas do roque serão, daqui em diante, a base de todo o ataque. E QUANDO SE TEM A INICIATIVA E HÁ PONTOS PARA EXPLORAR, SÃO MUITAS AS JOGADAS BOAS QUE SE PODEM FAZER. No momento, as brancas mantiveram o ataque quase sem peças.

12...Te8 
Não seria bom jogar 12...Tf7 porque as brancas primeiro roçariam e logo teriam a possibilidade de avançar o peão de e5 a e6 atacando simultaneamente a torre e o cavalo. Se as brancas se apressam e jogam 13.e6 seria mau porque com 13...Te7 se crava o peão e se ameaça o rei. 
A jogada 12....Te8 do negro não só é defensiva, senão que também é ofensiva porque está se ameaçando o peão e5 do branco, que se não o defendem uma vez mais, cairá. As brancas poderiam fazer 13.Cf6, porém é melhor trazer outro peão ao centro, formando um baluarte que não se poderá romper. Por isso jogam:

13.f4 Cf8 
As negras realizaram o movimento "de emergência". É uma maneira de sustentar-se, porém entranha a falta de comunicação do rei com sua torre e sua dama. Evidentemente, sua situação é ruim. O branco tratará agora de rocar, escapando com seu rei dos fogos da torre e, de passagem, fortificará o centro.

14.Cf3 Dd7 
As negras buscam a troca de damas. QUANDO EXISTE UM FORTE ATAQUE, O LADO ATACADO DEVE TRATAR DE TROCAR AS DAMAS PORQUE, SE O CONSEGUE, O ATAQUE É PARALISADO EM 50%. Por outro lado, ao atacante não lhe convém a troca e, se pode, tratará de evitá-la.

15.Dh4 fxe5 
Há três peças para retomar este peão. Qualquer das três é boa. Se 16.Cxe5 fica um cavalo centralizado, tão forte que forçará as negras a sacrificar qualidade (agora ou mais adiante). Com 16...Txe4, ou seja, uma troca vantajosa para as brancas, porém o ataque perde força e esse cavalo é necessário para arrematar a partida.
É melhor então retomar com o peão de f4. Por que? Porque depois que o branco roque, a torre estará na casa f1 e, com a coluna aberta, começará a "funcionar" em seguida.

16.fxe5 Bb5 
As negras advertem o plano e tratam de impedir o roque. É boa jogada, porque esse bispo não fazia nada na casa c6 e agora está forçando a troca de bispos, dado que se o bispo branco de d3 se movesse já não seria possível realizar o roque e, quanto ao roque longo não há nem que pensar, porque seria completamente fraco por óbvias razões.

17.Bxb5 Dxb5 
As negras conseguiram evitar o roque (por agora), porém há uma serie de detalhes que o branco pode usar em seu beneficio. Por exemplo: a debilidade da casa f6 do negro (motivada pelo avanço do peão de g7 a g6), ameaçando dar mate "seco" em g7.

18.Df6 
O bispo e a dama branca tomaram as duas casas fracas do roque, conseguidas na "provocação" de 11.Dh3. Para evitar o mate, não há mais que dois movimentos factíveis: fazer Dd7, ou jogar Ce6. Se a dama retrocede, permitem o roque das brancas e se atrasam em seu desenvolvimento. Então jogam:

18...Ce6 
Aparentemente as negras sustentam tudo e evitam o roque. Porém, o que aconteceria se desaparecesse o cavalo de e6 do negro? Se poderia dar o mate ameaçado em g7. A jogada lógica para destruir essa defesa, base do jogo negro, é:

19.Cg5 Dd7 
Era necessário defender o cavalo e o mate, e não havia mais remédio que retroceder com a dama. Se as negras tivessem pretendido expulsar a dama branca com 19...Cd7 viria 20.Df7+ Rh8 21.Dxh7#. Isso significa que o cavalo branco em g5 ataca outros pontos do roque que é necessário defender.
Bem, ao retroceder a dama negra, o que se deve fazer em seguida? O roque. Dessa maneira, a torre toma a linha aberta da coluna f e, como está ameaçando o cavalo negro, poderia existir alguma combinação que terminasse em mate.

20.0-0 Cxg5 
Se, no afã de expulsar a dama, as negras jogam 20...Be7 vemos que se corta a comunicação da dama negra com as casas f7, g7 e h7, com o que se paralisa sua própria defesa e até poderia vir 21.Cxd5 ( Se 21.Dxe6+ Dxe6 22.Cxe6 ganha uma peça, porém se perdeu o ataque ganhador.) 21...Bxf6 ( Não serve 21...Dxd5 devido a 22.Df7+ Rh8 23.Dxh7#) 22.Cxf6+ Rh8 e 23.Cxd7 recuperando a dama, ganhado um peão e ficando em uma posição ganhadora.

21.Dxg5 
O negro, em sua jogada 20....Cxg5 "tirou um lance". A primeiras vista, parecia que se podia tomar esse cavalo com o bispo. Porém se 21.Bxg5 vem 21...Tf8 e a dama branca está encerrada, não tem escapatória. HÁ QUE OLHAR MUITO BEM. ÀS VEZES, PERDEM-SE PARTIDAS "GANHAS" COM ESSES ENGANOS.

21...Cc6
 
Por fim, saiu esse cavalo e se comunicaram as torres! PORÉM, QUANDO EXISTE UM PEÃO NA SÉTIMA FILA, DEFENDIDO POR OUTRO NA SEXTA FILA E NÃO HÁ BISPO OU CAVALO QUE POSSAM, EM SEGUIDA, DESTRUIR ESSA DEFESA, HÁ QUE CONTEMPLAR A POSSIBILIDADE DE DEBILITAR ESSE BALUARTE DE PEÕES QUE DEFENDEM O ROQUE. COMO? HÁ UM MÉTODO LENTO, QUE CONSISTE EM JOGAR h4 E LOGO h5, PORÉM HÁ OUTRA MANEIRA MAIS RÁPIDA: FAZER UM SACRIFÍCIO. O SACRIFÍCIO É MAS DIRETO.

22.Tf6! Cxd4
Se respondem com 22...Be7??, vem o sacrifício 23.Txg6+ hxg6 24.Dxg6+ Rh8 25.Dg7#. Vemos que não se deve cortar a comunicação da dama negra com as casas do flanco rei. Com a jogada 22...Cxd4, Tartakower trata de meter logo esse cavalo na casa e6 ou em f5, defendendo sua casa fraca g7, onde se fazem as maiores ameaças de mate. Claro que agora não seria bom o sacrifício de Txg6+ porque a dama negra defende casa g7. Só seria factível depois de expulsar essa dama da sétima linha. Por isso o branco joga tranqüilamente.

23.Cxd5 
Não é possível 23....Dxd5 devido ao sacrifício explicado. Ademais, já estamos vendo que se a dama negra não se move de onde está poderia haver a possibilidade de dar um duplo no rei e na dama, com esse cavalo em f6. (Sempre a famosa debilidade). Também, e de passagem, o cavalo branco está ameaçando ganhar o bispo de b4, coisa que por agora não interessa. As negras optam por ameaçar a dama rival, pensando "no momento a dama terá de ir, e depois veremos". Porém se equivocou, porque veio o sacrifício que Steiner havia previsto:

23...Ce6 24.Txg6+ hxg6 
Não serve 24...Cg7 25.Cf6+ ganhando fácil.

25.Dxg6+ Rh8 
Se cobre com 25...Cg7, segue 26.Cf6+ duplo no rei e na dama, ganhando.

26.Cf6 
Com isso, além de ameaçar a dama e a torre, tomam-se todas as saídas do rei. O negro está claramente perdido, porém se defende desesperadamente, prolongando sua agonia.

26...Tg8 
Não era bom 26...De7 devido a 27.Dh5, ameaçando mate rápido com Bg8+, etc. A jogada das negras 26....Tg8 é um pouco melhor que as outras, porém se o branco quisesse podia recuperar sua torre com Cxg8. Mas não valia a pena ter sacrificado uma torre para chegar a isso. As brancas especulam como o fato de que o rei negro não pode escapar porque tem todas as casas adjacentes tomadas.

27.Dh5 Txg2+? 
Em verdade, para o negro era difícil jogar algo. Começa por devolver um pouco do que tem de mais, tratando de destruir o roque do rival. As brancas poderiam continuar 28.Rh1, porém isso seria "dar gosto ao contrário", e, além disso, NÃO CONVÉM ARRISCAR MUITO COM A OBSESSÃO DE DAR O MATE AMEAÇADO. 

28.Rxg2 Dc6+ 29.Rh3 
Sai da ameaça e acabaram-se os xeques. A posição do negro é desastrosa. Não obstante, segue defendendo-se, enquanto ataca a dama contraria.

29...Cg7 30.Bxg7+ Rxg7 
QUANDO UM REI PERDEU TODOS OS PEÕES QUE DEVERIA TER DIANTE DE SI, NÃO HÁ PEÇAS QUE SUFICIENTES PARA PROTEGÊ-LO. Os dos lado estão iguais em peças, porém o rei negro e está em situação muito ruim.

31.Tg1+ Rf8
Única. SE AS BRANCAS INSISTEM BUSCANDO O MATE, É POSSÍVEL QUE SAIAM PERDENDO. Vou lhes dar um conselho para quando se encontrem em posições como esta: SE EXISTE A POSSIBILIDADE DE DAR UM XEQUE NA OITAVA LINHA E EM SEGUIDA CAPTURAR UMA TORRE, NÃO HÁ MAIS NADA QUE PENSAR. NEM QUEBRAR A CABEÇA BUSCANDO O MATE.

32.Tg8+ Re7 33.Txa8 
Já ganhou uma torre e a posição de mate subsiste. Quer dizer que O SEGURO É O MELHOR.

33...De6+ 
Com uma torre de vantagem, não interessa ao branco buscar um mate imediato, nem deve ter medo de TROCAR AS DAMAS. PORQUE SE NOS EMPENHAMOS EM NÃO TROCÁ-LAS PARA DAR NOSSO MATE, NUMA DESSAS O CONTRÁRIO ENCONTRA UM XEQUE PERPETUO E FICAMOS COM A VONTADE E COM ......A RAIVA.

34.Dg4 e as negras abandonam. 
Vimos, nesta lição, como ao provocar o avanço do peão negro de g7. O branco teve o domínio das casas h6 e f6, que lhe deram a vitória. Vimos como entrou um bispo na casa h6, e logo sucessivamente, a Dama, a Torre e o Cavalo em f6. Sempre se especulou sobre os mesmos pontos. 
Bom amigos, terminamos esta lição. Espero que gostem e que aprendam muito com ela. De minha parte, um forte abraço a todos, em nome de meu país e de nossa Revolução Bolivariana, que, dia a dia, acaba com a anarquia e com a oligarquia, que sempre predominou na Venezuela. Até breve.
Prof. Erich González 
E-mail: edgonzal@luz.ve 
TRANSCRIÇÃO Pelo Professor ERICH GONZALEZ, na Cidade de Maracaibo, Estado Zulia, Venezuela, das LIÇÕES DO Dr RAFAEL BENSADÓN, EM APONTAMENTOS TOMADOS PELO ALUNO ERNESTO CARRANZA. 
(Tradução: Anderson de Jesus)
Os diagramas desta página foram feitos com o programa Chesstool 
de Guillermo Gajate.

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