A implantação dos planos de cargos e salários de funcionários do Estado, aprovados no final do ano passado, foi bastante discutida na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta feira, dia 11.
O deputado Fernando Mineiro - PT disse que estranhava o governo dizer que não tem como implantar os planos. Segundo ele, os policiais militares que começaram a trabalhar nas ruas em dezembro ainda estão recebendo como alunos soldados.
“É preciso valorizar os servidores e saber negociar com eles. A reunião de ontem com os trabalhadores da Educação foi muito curta, sem chances para argumentações”, disse.
Em aparte, o deputado José Dias-PMDB disse que as leis encaminhadas no final do governo passado e aprovadas pelo Legislativo são justas. No entanto, ressaltou que os outros poderes tinham dotação orçamentária, o que não ocorreu com o Executivo.
“Votamos as matérias no último dia. E eu disse naquela oportunidade que me envergonhava. Aquilo era uma lambança. Teve plano de cargos que o governo passado não pagou um mês sequer”, disse.
Gilson Moura-PV e Tomba Farias-PSB, que também apartearam Mineiro defenderam que as leis aprovadas têm que ser cumpridas pelo Executivo.
Getúlio Rêgo-DEM, líder da bancada de apoio ao governo disse que ninguém contestava as leis que foram aprovadas e que a governadora não pensa em desobedecê-las, mas é preciso que haja recursos. “Não há dotação orçamentária para pagar todos os meses. Como pagar se não há recursos. Não há espaço para combate. Sem a consciência da situação financeira do Estado não se vai chegar a lugar nenhum”, afirmou.
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