domingo, 3 de julho de 2011

Memórias de um enxadrista - XVII


(Continuação) - A diferença é pequena , mas pode ser decisiva. Geller, Portisch e Polugayevsky, que ficaram empatados em segundo lugar em Petrópolis, tem agora que fazer um torneio extra para eliminar um. E a Fide vai ainda determinar o sistema de escolha do vencedor do torneio de Leningrado: os russos Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi empataram em primeiro lugar, enquanto o americano Byrne garantiu o terceiro. É ainda um longo caminho para Mequinho em sua perseguição ao lugar do rei. Mas ele garante que pode chegar a sentar-se na frente de Bobby Fischer daqui a dois anos. Pouco antes de tornar-se campeão em Petrópolis ele fez uma profissão de fé para VEJA, ditando lentamente, palavra por palavra, suas declarações para que o repórter não perdesse nenhuma sílaba: "Eu sei o que quero. Luto pelo que eu quero. Fazer o Brasil campeão do mundo e divulgar o xadrez nas escolas do Brasil".

Nenhum comentário:

Postar um comentário