O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta, participou de reunião, no final da tarde desta sexta-feira, 22, entre os representantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários e os secretários do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes e da Justiça, Thiago Cortêz. A vice-presidente do Sindicato, Vilma Batista, entregou uma cópia de relatório feito sobre o sistema penitenciário do Rio Grande do Norte e de uma pauta de reivindicações. Também participou do encontro a deputada estadual Gesane Marinho.
Na abertura da reunião, o deputado Ricardo Motta destacou a compreensão da categoria que, um reconhecimento ao momento de dificuldade financeira pelo qual passa o Governo do Estado, decidiu negociar sem fazer greve. “Eu destaco a compreensão da categoria em não entrar em greve. Não tenho dúvida de que essa boa vontade será reconhecida pela Assembleia Legislativa e pelo Governo do Estado”, afirmou.
“A categoria optou por não fazer greve. Nós estamos dando condições ao Governo do Estado e queremos uma contrapartida do Governo, após resolvida essa questão financeira. Nós não queremos confronto, nós queremos construir juntos”, afirmou a vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários.
Ficou estabelecido entre os secretários Paulo de Tarso Fernandes, Thiago Cortêz e os representantes do Sindicato a criação imediata de uma comissão para fazer um re-estudo do projeto que estabelece o Plano de Cargos dos Agentes Penitenciários, o envio de uma mensagem para reajuste do salário da categoria, após estudo a ser feito pela área financeira do Executivo, nomeação de 12 novos agentes penitenciários em função da vacância dessas vagas e tramitação de proposta para criação de mais 600 vagas de agentes.
“Assumo o compromisso de que o Governo vai tratar os senhores do mesmo modo que vem tratando as demais categorias, independente de greve”, afirmou o secretário Paulo de Tarso Fernandes.
O deputado Ricardo Motta assegurou que a Assembleia Legislativa está à disposição para dar celeridade à apreciação de todas as matérias de interesse dos agentes penitenciários que venham a ser encaminhadas à Casa pelo Governo do Estado.
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